quarta-feira, 28 de maio de 2008

Acima de tudo o amor


Ainda que eu falasse línguas,
As dos homens e dos anjos,
Se eu não tivesse o amor,
Seria como sino ruidoso
Ou como címbalo estridente.

Ainda que eu tivesse o dom da profecia,
O conhecimento de todos os mistérios
E de toda ciência;
Ainda que eu tivesse toda a fé,
Aponto de tranportar montanhas,
Se eu não tivesse amor,
Eu não seria nada.

Ainda que eu distrubuísse
Todos os meus bens aos famintos,
Ainda que eu entregasse
O meu corpo às chamas,
Se não tivesse amor,
Nada disso me adiantaria.

O amor é paciente,
O amor é pretativo;
Não é invejoso, não se ostenta,
Não se incha de orgulho.

Nada faz de incoveniente,
Não procura seu próprio interesse,
Não se irrita, não guarda rancor.

Não se alegra com a injustiça,
Mas se regozija com a verdade.

Tudo desculpa, tudo crê,
Tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais passará,
As profecias desaparecerão,
As línguas cessarão,
A ciência também desaparecerá.

Pois nosso conhecimento é limitado;
Limitada também é nossa profecia.

Mas, quando vier a perfeição,
Desaparecerá o que é limitado.

Quando eu era criança,
Falava como criança,
Pensava como criança,
Raciocinava como criança.
Depois que me tornei adulto,
Deixei o que era próprio de criança.

Agora vemos como em espelho
E de maneira confusa;
Mas depois veremos face a face.
Agora meu conhecimento é limitado,
Mas depois conhecerei
Como sou conhecido.

Agora, portanto, permanecem
Estas três coisas:
A fé, a esperança, e o amor.
A maior delas, porém, é o amor.

"É só amor, é só amor....."

Livro Sagrado - I Coríntios 13
(Algumas coisas são eternas até no fim e nunca acabam, só vocês não conhecem, pois vivem somente a vida fugaz que lhes cabem, não procuram saber da boa nova, e continuam incessantemente repetindo - Que o pra sempre, sempre acaba! Insensatos! O amor jamais acaba...)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Jogar o quê ?

O que me acontece, eu não sei
Ando procurando pelas calçadas,
Um trocado, ou qualquer ou coisa que lembre um tesouro,
Não, não, não precisa ser de ouro,
Ora, depois que perdi você,
Qualquer coisa pequena tem valor.
Por isso fico na calçada,
Esperando qualquer coisa,
Mas na verdade eu quero amor.


Quero um olhar carinhoso,
Alguém que me segure pela mão,
Eu quero doces beijos suculentos,
Eu quero morrer de tesão.
Alguém que me leve para a praia,
Sendo inverno ou verão.


O que eu quero meu irmão,
Acho que não existe não.
Mais o impossível é meu objetivo,
Você querendo ou não.


As suas rosas vermelhas,
O vento levou,
Não trago mais rosas,
Agora tenho um coração.


E como filho caçula,
Só sabe brincar,
E por isso fica na calçada,
Procurando alguém para jogar.