quarta-feira, 16 de abril de 2008

O pato pateta, pulou a caneca, bateu....

Os dois patos,
Na beira da lagoa,
Esperam migalhas de amor.
Amor puro,
Amor sincero,
Daqueles raros,
Que terminam sempre com um abraço.
...
Mas por enquanto querem os patos
se abraçar em um laço.
...
Os dois patos,
-Patetas,
-Palhaços,
Procurando por diversão,
Não sabem nem aonde irão,
Será a lua o destino,
Ou o sol tão sozinho?
Será ao mar violento,
Ou se jogarão ao vento?

Peças sem destino,
Girando como redemoinho,
No furacão do coração,
Que juntou esses dois sem noção.

-Só por zoação.

Aonde irão meu Deus?
Aonde irão.

Irão voar para o céus.
Se não caírem no vão.

(QuáQuáQuáQuá!)

Um comentário:

DAVID MEYHEM disse...

Me encantan tus poesias y me encantas tu.